Vladimir Kush

Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)

Rumi

A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.

Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI




terça-feira, 20 de julho de 2010

os quatro amigos harmoniosos

A imagem dos quatro amigos harmoniosos (Thuenpa Puen Zhi) é comum em países como o Tibete e o Butão. Atribui-se-lhe a virtude de conservar a harmonia numa casa, entre as pessoas da família, ou onde quer que seja colocada, além de ser considerada bonita.

A história ou a explicação da imagem podem variar, mas a imagem é sempre muito parecida.

Há uma história atribuída a Buda:

"Uma vez, numa floresta em Varanasi (Índia) um elefante, um coelho, um macaco e um pássaro (perdiz) discutiram sobre a posse de uma árvore onde todos vinham alimentar-se. O elefante dizia que era dele porque a tinha visto primeiro.

O macaco dizia que era dele porque se tinha alimentado dos frutos da árvore. O coelho argumentava que se tinha alimentado das folhas quando a árvore ainda era pequenina. A perdiz que tinha estado a observar a discussão disse que a árvore lhe pertencia porque a árvore não teria crescido se ela não tivesse cuspido o caroço quando tinha comido o fruto.

Elefante, macaco e coelho, todos se inclinaram perante a perdiz e olharam-na como seu irmão mais velho. Os quatro animais tornaram-se amigos e decidiram partilhar a árvore juntos em harmonia pacífica desfrutando a fragrância da árvore, o alimento dos frutos da árvore e a recompensa da sombra da árvore.

Outros animais da floresta muitas vezes os viram juntos com a perdiz sobre o coelho que era suportado pelo macaco que viajava sobre o elefante. Por isso todos lhes chamavam os quatro irmãos harmoniosos. Os quatro animais eram vistos como exemplo e a paz regressou à floresta.

2 comentários:

Aurora disse...

os musicos de bremen

almariada disse...

fantástico, não é? sabe-se lá quão antiga poderá ser esta imagem! pensando bem faz lembrar um totém!