a história balança entre a idolatria e a iconoclastia, as paixões extremas do amor e do ódio ao divino - ou deus e o diabo, paz e guerra, dualidades que se amparam
dá-se um passo atrás... e o mundo muda para se manter e mantém-se porque muda...
mas a linguagem resume o mais vasto, o ser que se revela na linguagem não é o ser mas uma representação, à qual se pode prestar culto, que se pode ignorar, que se pode destruir
o marketing anda a explorar esse ser da linguagem, que se pode vender porque as necessidades materiais são cada vez menos
o excesso dá fastio, dizem os que nunca passaram fome...
passar é o lema da vida
passar do desconhecido ao desconhecido por um conhecimento profundo
sem esquecer a ignorância fundamental de onde surgem os sonhos e as ideias...
vamos a velocidades vertiginosas com os astros e meditamos silenciosamente sobre tudo e sobre nada, passamos de casa em casa
e quando nos distraímos nesses grupos de mais ou menos desconhecidos é muito melhor ter amparo... porque a fala que passa pela nossa voz precisa de amor para se tornar audível
2 comentários:
Texto bonito e reflexivo, almariada. A título pessoal e apesar de uma maior abrangência do post, um dos aspectos preocupantes nesta voragem é a amnésia (bastante) generalizada.
Abraço
muito obrigada teresa, pela atenção e pelo comentário oportuno!
um grande (((abraço)))
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