Habitualmente durmo no meu quarto e na minha cama, mas no verão as noites podem ser tão quentes que vou dormir ou para o andar de baixo, que é mais fresco, ou para a varanda, quando até em baixo faz demasiado calor. Há verões em que não é necessário ir dormir para a varanda, a última vez que lá dormi já foi há uns anos. Há verões em que não preciso de sair do quarto, parece-me que no ano passado e no anterior não mudei, mas já não tenho a certeza.
Este ano ainda não dormi fora da minha cama, mas a noite passada comecei a pensar seriamente em ir para o rés-do-chão.
Quer isto dizer que o verão está no seu auge, que a casa já está a acumular calor para o inverno. Toda esta energia me enche de espanto.
Estiveram uns amigos a passar uns dias em minha casa e a filha deles disse-me que gosto muito de dizer: "É fantástico, não é!?" Nunca tinha dado por isso e achei graça. Pois é isso mesmo que me apetece dizer do calor do verão: é fantástico!
Não há calor tão bom como o do verão! Este é o meu cântico de louvor às noites quentes! Porque o verão também é breve e é preciso cantá-lo enquanto está.
Talvez esta noite ainda fique na minha cama. Se não conseguir dormir vai ser bom descer e dormir no velho colchão de campismo, no chão. Se a noite estiver mesmo muito, muito quente, monto a rede na varanda. Em qualquer caso tenho motivos para dar graças!
Benditas sejam as cigarras e as perseíades que cantam o verão!
3 comentários:
Belo canto!
Eu também adoro o verão!
Passei um verão em Lisboa, mais de 40 graus, às margens do Tejo. Algumas pessoas ficavam lá, a noite toda...
Adoradores do verão! Bonito, Bar do Bardo!
Nivaldete, deve ter sido o último verão mesmo muito quente que houve cá, já foi há uns anos... nem de madrugada arrefecia... Esteve cá uma amiga dinamarquesa nesse ano! Sobreviveu! :)
Bem hajam!
Enviar um comentário