Vladimir Kush

Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)

Rumi

A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.

Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI




segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Os Bravos

A Biblioteca da Floresta realizou uma exposição sobre os Índios isolados do Acre.

Na fotografia podem ver-se casas construídas em fila no meio das árvores.

Estes índios isolados são conhecidos entre a população brasileira de índios e não índios como "os brabos" e não se deixam ver, embora por vezes se aproximem e atirem flechas.

Algumas pessoas civilizadas estão a tentar proteger o território onde vivem para que a floresta e eles possam continuar a manter o seu estilo de vida.

3 comentários:

QZ disse...

Quem serão mais civilizados; os que os tentam proteger ou os índios?

almariada disse...

Sabes, não escrevi civilizados para os distinguir dos índios, porque os índios também chamam bravos aos índios que vivem fora de contacto. Escrevi civilizados para os distinguir de todas as outras pessoas que ameaçam a floresta e o estilo de vida dos índios: bravos e não bravos. Gostaria, claro, que civilizado quisesse dizer em harmonia. :)

Anónimo disse...

Os bravos

Eu fui à terra do bravo
Bravo meu bem
Para ver se embravecia
Cada vez fiquei mais manso
Bravo meu bem
Para a tua companhia

Eu fui à terra do bravo
Bravo meu bem
Com o meu vestido vermelho
O que eu vi de lá mais bravo
Bravo meu bem
Foi um mansinho coelho

As ondas do mar são brancas
Bravo meu bem
E no meio amarelas
Coitadinho de quem nasce
Bravo meu bem
P'ra morrer no meio delas

José Afonso