As pessoas que trabalham para o Estado não trabalham para o Estado, trabalham para toda a gente. São, talvez, escravas públicas, embora, na prática, sejam - ainda por cima quase sempre de boa vontade - escravas dos seus superiores (hierárquicos, normalmente, mas pode até nem ser o caso, ou ser o inverso).
Trabalhar para toda a gente parece ser um conceito muito difícil de assimilar. A maioria dos funcionários públicos tem dificuldade.
O uso de pronomes possessivos pelos trabalhadores do Estado podia ser um tema de estudo muito interessante, que permitiria compreender muito melhor o Estado, a natureza humana e a interdependência entre eles.
ver também: as pessoas cheias de vontade
2 comentários:
Hmmm, pois eu sou funcionaria do Estado,professora, mais concretamente. A verdade nunca reflecti muito sobre essa condicao. Talvez deveria .... Mas sendo professores de todas as formas é obvio que trabalhamos para o bem e o interesse commun.
E naturalmente muito agradavel saber que nao se pode perder o emprego, que esta assegurada a pensao para toda a vida, a seguranca social optima... Ser funcionario do Estado, ao menos na Austria,da verdadeiramente toda a seguranca material que se pode desejar. Outras segurancas nao há , claro :))
"é obvio que trabalhamos para o bem e o interesse comum"
Achas óbvio mas não é... :)
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