Fossem ciganos a levantar poeira
A misturar nas patas
Terras de outras terras, ares de outras matas
Eu, bandoleiro, no meu cavalo alado
Na mão direita o fado
Jogando sementes nos campos da mente
E se falasses magia, sonho e fantasia
E se falasses encanto, quebranto e condão
Não te enganarias, não te enganarias
Não te enganarias, não!
Fossem ciganos a levantar poeira
A misturar nas patas
Terras de outras terras, ares de outras matas
Eu, bandoleiro, no meu cavalo alado
Na mão direita o fado
Jogando sementes nos campos da mente
E se falasses magia, sonho e fantasia
E se falasses encanto, quebranto e condão
Feitiço, transe-viagem, alucinação
3 comentários:
Bonito o texto... Não me lembro da melodia. E foi bom ver o nome do autor só depois da leitura (acabo de descobrir que é a melhor forma de ler um poema!). Abraços.
Uma agradável lembrança, que sabe bem registar no meio de aumento de impostos, austeridade, crise, com que nos invadiram os dias para hoje e amanhã. Para sempre?
Feitiço.
O mais bonito álbum de Ney Matogrosso. Mera opinião pessoal, diga-se. Arrojado. mal necessário que o levou ao desejo de homem, bicho, mulher, mesa e cadeiras de cabaré, oferecer a outra face mas não esquecer o que lhe fazem nos bares, nas lamas, nos lares, na cama. Sim há mesmo pecado ao sul do Equador.
Estava muito longe de voltar a lembrar-se deste velho vinil, cor verde com pétalas de rosas brancas.
E talvez um dia encontre ciganos felizes, como um dia lhe disseram que existem, mas nunca viu...
Muito brigado.
abraços Nivaldete - carrega no nome de Ney Matogrosso no post para ouvir a canção
gin-tonic, não deseperemos, eu já conheci ciganos felizes e aqui onde vivo ainda os vejo passar à antiga nas suas carroças e costumo pensar que enquanto houver ciganos na estrada há esperança... :)
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