nós, portugueses, os bárbaros que chegámos do sul, andámos pelo Japão entre 1543, data provável do desembarque em Tanegashima, e 1639, ano do derradeiro édito de expulsão
tínhamos este aspecto e éramos gente que passava a vida errando de aqui para além, sem morada certa, a trocar o que tínhamos pelo que não tínhamos, segundo a crónica escrita em 1606 pelo monge budista Nampo Bunshi
4 comentários:
O que sempre me fascinou foi a visão que se tem do outro. Li que os japoneses nos viam a nós, portugueses, com narizes proeminentes, a ajuizar pelas imagens com que somos representados nos biombos namban, acredito que sim.
Boa semana, almariada:)
Já não sei onde li que os japoneses nos viam a nós, portugueses, de enorme nariz. Faz sentido, a ajuizar pela forma como somos representados na arte namban. Curiosa a estranheza com que sempre se olha para o outro, mesmo saltando dos Descobrimentos para este mundo globalizado.
Boa semana, almariada:)
sim, teresa, enquanto nós reparamos sobretudo nos olhos "em bico" dos asiáticos eles vêem em nós um grande nariz empinado :)
que também interpretam como arrogância, porque há dieferenças e também há coisas que são as mesmas :)
oxalá tenhamos ambas uma boa mesma semana ;)
abc
pelos vistos também há diferenças e dieferenças :D
foi gralha, não foi de propósito, mas acho graça, eh, eh, eh :D
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