No prado florido não se vê o chão
tacteia-se com os pés para detectar
por onde se pode ir e por onde não
aqui é terra é firme, ali há cova,
aqui está húmida, ali... receosa
por fim encontra-se um belo lugar
para uma bela sesta, quando uma pessoa
se deita desaparece entre as ervas.
Basta o peso para libertar o odor
das flores esmagadas, a bela essência
que se evapora e se cola à pele
e aos cabelos. No prado florido
o amor é bendito pela terra e pelo céu.
2 comentários:
Que gostoso! Cheguei a sentir o cheiro exalado do mato macerado...
Abraços!
oh, Nivaldete, conheces este prazer!? :)
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