As bilhas
São Fortes
Fortes elas que as carregam
E o que elas carregam
São montes
Que vêm do fundo das terras
Do fundo do mundo
Das trevas
E são aquáticas
apáticas
Liquefeitas transparentes
Transbordam lavas e molhadas
Dão leite
Ao vento, ao lento
Marulhar das águas
Dão sementes
E nas fráguas
e nos dentes
mascam mágoas
Poisam mentes aladas
Tontas de tantas milhas náuticas
Ao sabor das correntes
de ar e dos golpes de vento
Anticiclones
velhíssimos
que as circulam nascentes
Ah pudessem pelas raízes
Chegar às estrelas dos antípodas
E veríeis como
Um universo se segura nos
seus ventres amantes.
Dai-nos ys para as crateras
E is para as alturas
E tereis letras para
todas as figuras
do belo estilo e
das belas ilhas.
São Fortes
Fortes elas que as carregam
E o que elas carregam
São montes
Que vêm do fundo das terras
Do fundo do mundo
Das trevas
E são aquáticas
apáticas
Liquefeitas transparentes
Transbordam lavas e molhadas
Dão leite
Ao vento, ao lento
Marulhar das águas
Dão sementes
E nas fráguas
e nos dentes
mascam mágoas
Poisam mentes aladas
Tontas de tantas milhas náuticas
Ao sabor das correntes
de ar e dos golpes de vento
Anticiclones
velhíssimos
que as circulam nascentes
Ah pudessem pelas raízes
Chegar às estrelas dos antípodas
E veríeis como
Um universo se segura nos
seus ventres amantes.
Dai-nos ys para as crateras
E is para as alturas
E tereis letras para
todas as figuras
do belo estilo e
das belas ilhas.
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