Vladimir Kush

Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)

Rumi

A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.

Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI




quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Antepassados

"Mis antepasados entraron a sangre y fuego en América

conquistando y arrasando

Mis antepasados se defendieron con los dientes de esta

invasión de bárbaros

Mis antepasados buscaban el oro para cuadrar las arcas de sus monarcas y saciar sus propias sedes

Mis antepasados ocultaron el oro de sus ritos al sol bajo

tierra y bajo las aguas

Mis antepasados nos robaron la tierra

Mis antepasados no pudieron recuperarla

Cómo siento en el alma no haber estado en el cuerpo de

mis antepasados

¿De parte de cuál de mis antepasados me pondré contra cuáles?"

JOTAMARIO ARBELAEZ

4 comentários:

teresa disse...

Interessante questão a que encerra o poema. É um tema specialmente significativo entre nós descobridores/povoadores da Península Ibérica, mais dados à aculturação e miscigenação.

O texto levou-me de imediato à associação com a Fala do homem nascido e ao Poema da Malta das Naus de Gedeão.

almariada disse...

são bem lembrados os poemas de Gedeão, teresa, obrigada.

o que mais me impressionou no poema de Jotamario Arbelaez foi a consciência de que herdamos toda a história e não apenas uma parte dela...

teresa disse...

Sem dúvida:)

... e sendo o poeta para mim desconhecido, o texto gerou curiosidade pessoal.

almariada disse...

também desconhecia o poeta e gostei muito dos outros poemas dele publicados no mesmo site (carregando no nome dele faz link) e não sei mais...