Vladimir Kush

Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)

Rumi

A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.

Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI




segunda-feira, 30 de julho de 2012

matemática babilónica

Há no Iraque textos que foram escritos em placas de argila húmida que depois secaram ou foram cozidas e sobreviveram desde a época Babilónica - o que significa, mais ou menos, o intervalo de tempo entre o séc. VI e XIX a. C..

Matemática em escrita cuneiforme - na linha de cima: 64 (60+4)

na linha de baixo: 3604 (602+4).

Ver aqui

Os nossos 60 segundos por minuto, 60 minutos por hora e 360 graus num círculo derivam da matemática babilónica que era de base 60.

sábado, 28 de julho de 2012

Bielorússia

Esta fotografia foi tirada em 2009. O Sr. Yosef Dorozhko regressou recentemente à casa onde nasceu 81 anos antes. A mulher e os filhos do Sr. Yosef morreram e a reforma dele não era suficiente para pagar as despesas e o apartamento onde vivia na Letónia.
Esta casa foi construída pelos pais do Sr. Yosef, é bastante isolada e nunca teve electricidade. O fotógrafo encontrou-o na longa e acidentada estrada que percorre para ir à vila. No momento em que o carro do fotógrafo se cruzou com ele o Sr. Yosef empurrava calmamente a bicicleta por uma ladeira acima. Nesta fotografia acaba de preparar o chá que vai partilhar com os seus hóspedes imprevistos: Mitchell e Tanya.
Esta e outras fotografias assim como a história, em inglês e mais detalhada, por Mitchell Kanashkevich.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

iluminada pelo Sol

Fotografias de Mitchell Spector tiradas de dia e de noite - com cinco horas de diferença.
Pela face iluminada da Lua sabemos onde está o Sol.
Esta observação e dedução estava ao alcance das pessoas mesmo nos tempos a que chamamos pré-históricos e não termos conhecimento de que tivessem sido escritas não implica que não tenha havido quem pensasse nisto.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

XL - Às vezes rimo o verso


Às vezes rimo o verso
da linha um com a três
a segunda com a quarta
doutras vezes se aparta
daquele tom que já se fez
um ritmo que é diverso

Já foi livre a poesia 
que escrevi noutro tempo
foi conto e foi romance
e em tudo o que se dance
há-de haver pensamento
há-de haver harmonia

É que no bailar dos pares
seja tango seja valsa
é o acerto que conta
num rodar de quem desponta
para a vida que é balsa
na maré certa dos mares

Agora eu só quero ser
a voz que todos entendem
Voz de paz, voz de criança
Uma chama de esperança
Nos tempos que tudo vendem 
eu quero é oferecer

Oferecer com agrado
Dizer que te quero bem
Comigo só é preciso
que tu abras num sorriso
e na claridade que tem
esse rosto que é sagrado

Um poema erudito
é coisa que eu sei fazer
mas o que quero agora
é atentar nesta hora
Depois eu hei-de escrever 
um poema mais bonito

Judite Jorge

revista magma, número um, pág.77, Edições Atlânticas, Câmara Municipal das Lajes do Pico, Dezembro, 2005 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

explorar completamente a habilidade fonética do ser humano





















"As línguas Khoisan se distinguem pelo vasto repertório de estalidos durante a fala. (...) Falar uma delas fluentemente significa explorar completamente a habilidade fonética do ser humano." aqui


Carregue aqui para aprender os quatro estalidos da língua Khoisan mais falada: KhoeKhoegowab.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

o primeiro e o mais antigo

O Funicular do Bom Jesus do Monte, Braga, foi inaugurado em 1882. Funciona com sistema de contrapesos de água há 130 anos. Foi o primeiro a ser construído na Península Ibérica e é o mais antigo do mundo ainda em funcionamento.

O Funicular do Vesúvio, construído pouco antes, em 1880, e destruído por uma erupção em 1944, está na origem da canção "Funiculì, Funiculà" que se tornaria famosa sete anos mais tarde na Sinfonia de Richard Strauss "Aus Italien".

quinta-feira, 12 de julho de 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

terça-feira, 10 de julho de 2012

domingo, 8 de julho de 2012

uma história africana


A história passa-se em África: "Um habitante de uma aldeia vai à cidade mais próxima com o seu cão. No caminho o cão contorce-se, solta-se da trela e foge para a selva. Quando procura o dono vê um leopardo que se aproxima com óbvia intenção de o comer. O cão entra em pânico mas numa fracção de segundo vê uns ossos no chão. Então vira-se de costas para o leopardo e põe-se a roer um osso enquanto espera que o felino se aproxime. Quando o leopardo já o pode ouvir diz "Mamma mia como era bom este leopardo! Gostava de saber se há outros aqui perto..." O leopardo fica com medo e foge para a floresta. De uma árvore próxima um macaco tinha assistido à cena e decide tirar vantagem da informação para seu proveito junto do leopardo. Vai ao covil do leopardo e conta-lhe tudo esperando que ele se torne seu protector. O leopardo diz: "Mostra-me onde está esse cão! Ridicularizou-me no meu território! Monta nas minhas costas, leva-me até ele e serás recompensado por este favor." O leopardo e o macaco vão ter com o cão. O cão, porém, desconfiou de qualquer coisa e virou-se outra vez de costas para os dois animais que estavam a chegar e exclamou: "Fiem-se nos macacos... Eu sabia que não lhe devia ter dito nada! Há meia hora que o mandei à procura de outro leopardo e ainda não voltou!!"
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esta história foi traduzida do italiano, claro :)
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publicada numa página do Facebook que se chama A Sud del Mondo

sábado, 7 de julho de 2012

jogo

ata-se as pontas de um cordel e joga-se até nos aborrecermos ou chegarmos a uma figura que se chama "pé de galo" (creio) e que já não se pode transformar... o que pode demorar muito tempo... pelo menos suponho que seja o mesmo jogo... parece ser.

Pintura de Anna Berezovskaya, 2007

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Não!

"As formas estranhas
De nuvens que vão
Roçando as montanhas
Em ondas tamanhas
Distraem-me? Não!"

do poema "Amor" de João de Deus

em "Poesia de Ontem e de Hoje para o Nosso Povo Ler", p. 51

Capa de António Vaz Pereira




terça-feira, 3 de julho de 2012

Salão de Honra

Salão de Honra do Paço de Audiência de Dom Dinis, em Estremoz.

Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca.

Fotografia de David Freitas, anterior a 1975, data da publicação do Inventário.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Escudo de Ceuta

Ceuta era portuguesa quando D. Sebastião morreu em Marrocos. Quando Portugal reconquistou a independência em 1640 Ceuta continuou sob domínio espanhol mas manteve o Escudo de la Ciudad.