Vladimir Kush

Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)

Rumi

A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.

Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI




domingo, 30 de agosto de 2015

Mooreeffoc

foi visto e descrito por Dickens, mencionado por Chesterton e comentado por Tolkien.

Encontrei esta palavra primeiro aqui (em francês) depois aqui (em inglês) e a imagem aqui.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Os navios invisíveis

Winston Churchill, As Minhas Memórias, Volume I, p. 143-144, Parceria António Maria Pereira, Lisboa, 1941

A ortografia não foi actualizada.

"Organizámos, para o começo de 1912, uma grande revista naval em Portland. Flutuaram, ao vento, os pavilhões duma dúzia de almirantes e as flamulas de outros tantos comodoros. Vimos juntar as bandeiras de cento e cincoenta navios. O rei passou quatro dias no meio dos marinheiros. Num desses dias realizaram-se as manobras no meio dum espêsso nevoeiro. Os navios partiram ao mesmo tempo. Invisíveis, ocuparam os seus lugares, no meio das vozes de comando e do ruído sinistro das sereias. Parecia impossível que se não desse qualquer acidente. De repente o nevoeiro dissipou-se e distinguiram-se os alvos distantes; os navios de linha, em fila, surgiam, uns após outros, no meio de clarões e lançavam granadas, no meio dum ruído infernal e de jactos de água.

A esquadra voltou, depois, com os seus três grupos de combate, e os cruzadores e as flotilhas de navios mais pequenos, atrás e à frente. A velocidade atingiu os vinte nós. No rasto dos navios havia longas esteiras de espuma branca. A terra aproximava-se. O perímetro da baía abraçava já aquela formação gigantesca. Na ponte do «Enchantress» os adidos estrangeiros, na minha companhia, lançavam olhares ansiosos. Continuámos a avançar a todo o vapor. Mais cinco minutos e os navios que iam à frente da esquadra fundeariam. Quatro minutos, três minutos e ouviu-se, enfim, o sinal. Tôdas as amarras caíram no mar, ao mesmo tempo. À distância regulamentar de cento e cincoenta metros, os navios pararam. Olhando as extensas filas de navios, havia a impressão de que haviam sido traçadas à régua. Estendiam-se por uma distância de muitas milhas. Os espectadores desta cena estavam pasmados."

sábado, 22 de agosto de 2015

Valdez, Alasca

Escultura de Peter Wolf Toth, 1981 (ver aqui).

É a escultura #40 da Pista dos Gigantes que Sussurram (Trail of the Whispering Giants) que Peter Wolf Toth fez nos Estados Unidos da América e no Canadá em honra dos povos nativos.

A escultura é de madeira de abeto de Sitka (Picea sitchensis) que tem excelentes características acústicas.

A fotografia está no site da Conferência de Teatro da Última Fronteira (Last Frontier Theatre Conference)

Encontrei outra fotografia desta estátua no blog Vivendo No Alasca - A Vida Na Última Fronteira (Living In Alaska - Life in The Last Frontier)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

a guerra das laranjas

Em 1801 o exército espanhol, perseguido pelo exército francês, entrou em Portugal e conquistou parte do Alto Alentejo. Foi então que Olivença passou a ser espanhola.

Caricatura de Charles Williams publicada a 22 de Julho de 1801: dois portugueses ajoelhados e aterrorizados são obrigados a assinar um tratado de paz.

Mais informações em português no blogue "As Invasões Francesas".

A imagem está no site do Museu Britânico - com o título «The prince of peace signing the Portugal treaty» e tem informações em inglês. 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O Grande Buda de Leshan em 1925

Fotografia de Joseph Rock, aqui.

Para o caso de a ligação acima deixar de funcionar deixo também esta: o site chama-se «On Shadow»

DR. JOSEPH ROCK:
TRAVELS THROUGH WESTERN CHINA

Aumentando o zoom da fotografia podem ver-se dois homens em cima da cabeça da estátua. 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

revestir a mesquita

Uma vez por ano as pessoas de Djenné, Mali, revestem de lama a grande mesquita - o maior e mais antigo edifício de adobe do mundo. O revestimento protege-a das intempéries, as orações são atendidas.