O vento
anda a despir as árvores
devagarinho
impaciente
com ternura
com alegria...
As árvores meias nuas
deixam ver para lá de si
a torre e as muralhas do castelo
No chão há tapetes
que se levantam
e dançam
como damas
e dourados cavaleiros
Quando se abrem
os vidros da janela
a porta bate
e as folhas entram
e vão esconder-se
debaixo dos móveis
4 comentários:
Muito movimento, transportou-me para a era medieval, vá-se lá saber porquê...
É o castelo. É medieval e um belo meio de transporte... ;)
A poesia é tua ?? confessa !!
Confesso! :)
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