Vladimir Kush
Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)
Rumi
A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
sábado, 16 de maio de 2009
Teixo
O teixo é uma árvore notável. Julga-se que pode viver até três mil anos e associa-se tradicionalmente à vida eterna e aos cemitérios. Toda ela é tóxica, incluíndo a semente, excepto a polpa dos frutos das flores femininas, que são vermelhos. Há teixos masculinos e teixos femininos que se distinguem apenas pelas flores. A sua madeira é muito dura, rosada, bonita e não apodrece.
Em espanhol chama-se tejo, em francês if, em inglês yew.
Podem ver-se no Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Carregar aqui para saber onde estão.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
14 comentários:
Tóxica ou não, essa árvore é belíssima, poderosa... Faz-me lembrar um verso de Teresa Vergani:
"As árvores crescem, enquanto os homens correm"... Beijos.
Que lindo verso Nivaldete! Obrigada pela lembrança, fica mesmo bem aqui!
Bem hajas!
É uma árvore sagrada para muitos povos.
O veneno da árvore era usado pelos galegos no suicídio ritual em tempos de guerra (um pouco como o japonês sepuku)
Gostei de aprender sobre a árvore. Beijos floridos da Ursa :))
http://parm-moncorvo.blogspot.com/2008/02/novas-plantaes-no-jardim-do-museu-do.html
http://tudodenovoaocidente.blogs.sapo.pt/tag/teixo
Casa Burmester, Rua do Campo Alegre, Porto, paredes meias com o Jardim Botânico. Do seu jardim romântico pouco resta, mas possui
um fenomenal Teixo, Taxus baccata:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=689382
"Apeou-se finalmente, e foi com Moss para o jardim na direcção do maciço de velhos teixos, enquanto a irmã, com a mão esquerda nas costas da criança, os olhava com ansiedade.
Aquela entrada no maciço de árvores surpreendeu algumas galinhas que ali se entretinham escavando a terra poeirenta e que se apressaram a fugir em confusão, cacarejando"
O Moinho à beira do rio, George Eliot, p.90
o artefacto de madeira mais antigo que se conhece data do paleolítico e é feito de teixo
na Serra da Estrela há um núcleo com cerca de 50 teixos adultos e jovens na ribeira da Barroqueira, afluente da margem direita do Zêzere
há um exemplar feminino de grande porte na ribeira da Candeeira a 1500 metros de altitude
http://www.prof2000.pt/users/avieira/
Os teixos mais antigos em Portugal:
http://dias-com-arvores.blogspot.com/2004/08/rvores-classificadas-teixos.html
Um pequeno apontamento.
O nome do teixo, nos falares galegos, é teixo.
É o nome espanhol o que é tejo.
Bem, que os galegos sejamos espanhóis, cria muita confusão ...
Olá O!
Peço desculpa, realmente fiz confusão e vou emendar.
Já agora uma curiosidade: em galego os dias da semana dizem-se como em português (segunda-feira, terça-feira, etc.)?
Um abraço
Diziam-se.
Os dias da semana som em espanhol, muitos galegófonos falam assim:
"O lunes começo o trabalho".
Depois da relativa oficialização do idioma, recuperaram-se umas formas ilhadas, que sobreviveram nas montanhas entre a Galiza e as Astúrias:
luns, martes, mércores, xoves, venres.
Agora som ensinadas na escola e nos meios de comunicação, e alguns falantes fão uso delas.
As formas segunda-feira, terça-feira ..., desapareceram praticamente da fala tradicional, há cantigas, ditos nos que se conservam, velhotes que são impermeáveis às formas novas.
"Adiós, martes de Androido,
carta-feira de cinça:
'inda que m’ha de acordar
domingo, vindo da misa…"
A avoa dum amigo meu tinha a seguinte seqüência para os dias da semana: lunes, martes, corta-feira, ghuebes, viernes.
O meu amigo já não diz corta-feira, nem carta-feira, nem quarta-feira.
Bom, o galego já teve melhores dias, agora está cheínho de espanholismos, e já nem se sabe o que é galego ou o que é espanhol (falo de línguas).
Obrigada O.
Uma vez na Galiza falámos com uma sehora muito velhinha que, quando nos ouviu falar em quarta-feira e quinta-feira... repetiu as nossas palavras com o que nos pareceu ser nostalgia de algo muito antigo nas suas memórias... e ficou perdida nos seus pensamentos...
Foi perto de uma ermida à Senhora do O. Conheces?
Bem hajas
Enviar um comentário