Vladimir Kush

Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)

Rumi

A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.

Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI




quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

nós, os bárbaros

nós, portugueses, os bárbaros que chegámos do sul, andámos pelo Japão entre 1543, data provável do desembarque em Tanegashima, e 1639, ano do derradeiro édito de expulsão

tínhamos este aspecto  e éramos gente que passava a vida errando de aqui para além, sem morada certa, a trocar o que tínhamos pelo que não tínhamos, segundo a crónica escrita em 1606 pelo monge budista Nampo Bunshi

4 comentários:

teresa disse...

O que sempre me fascinou foi a visão que se tem do outro. Li que os japoneses nos viam a nós, portugueses, com narizes proeminentes, a ajuizar pelas imagens com que somos representados nos biombos namban, acredito que sim.

Boa semana, almariada:)

teresa disse...

Já não sei onde li que os japoneses nos viam a nós, portugueses, de enorme nariz. Faz sentido, a ajuizar pela forma como somos representados na arte namban. Curiosa a estranheza com que sempre se olha para o outro, mesmo saltando dos Descobrimentos para este mundo globalizado.
Boa semana, almariada:)

almariada disse...

sim, teresa, enquanto nós reparamos sobretudo nos olhos "em bico" dos asiáticos eles vêem em nós um grande nariz empinado :)
que também interpretam como arrogância, porque há dieferenças e também há coisas que são as mesmas :)
oxalá tenhamos ambas uma boa mesma semana ;)
abc

almariada disse...

pelos vistos também há diferenças e dieferenças :D

foi gralha, não foi de propósito, mas acho graça, eh, eh, eh :D