- tu és sempre algo que permanece com lampejos da finitude do real e amnésias mais ou menos consentidas.
- as metamorfoses são irrepetíveis mas podem parecer monótonas.
- depende do teu estado de espírito: compreendes ou não compreendes, e compreendas ou não, eis o que é.
- sem limites mas apropriadamente descrito como esfera.
- se não houvesse a verdade como se poderia deformá-la? ;)
- frio celeste, lume terrestre, vinho e petisco com amigas...
- o prazer do inverno reside no lume.
- no lar.
- vocação de gata borralheira...
- sonhos...
- esquecimento
- de todas as coisas do mundo quem pode julgar quais as que devem e as que não devem existir?
- de toda a diversidade quem pode seleccionar o que é e não é legal?
- (tenho aqui a sençação que a leitura brasileira e portuguesa da última frase vai divergir bastante)
- acredita em ti, tu sabes.
- e o que tu sabes não é o mesmo que outra pessoa sabe e é por isso que sois diferentes, para que vos possais reconhecer uns aos outros
- e mesmo assim vós confundis o avô com o neto, os primos e os irmãos
- trocais os nomes uns aos outros, não sabeis já o que queríeis quando iniciastes o caminho.
- vamos às cegas, não vemos, vamos de costas voltadas para a fé, percorrendo a área das nossas crenças, raízes imaginárias de um ser equivocado.
- auto-limitado para sentir algum poder.
- por mínimo que seja:
- eu fui fonte e origem disto ou daquilo...
- engraçado, não é?
- como se a fonte dissesse de si: nenhum manancial me alimenta escondido aos vossos olhos...
- flutuam as nuvens no céu e as ideias também se evaporam e chovem.
- por fim estás tão entretida que nem percebes quando acaba uma brincadeira e começa outra
- não há fronteiras senão imaginárias, por mais que se materializem, sempre se esboroam sem se dar por nada
Vladimir Kush
Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)
Rumi
A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
domingo, 20 de dezembro de 2009
pensando
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2 comentários:
Em muito novo leu "Os Pescadores de Pérolas" de Emilio Salgari e ficou sempre com o desejo de o ser: pescador de pérolas.
Só há dias o arrais apontou o barco para estes lados e ambos concluiram que virão mais vezes. A pérola que encontrou está aqui: "o prazer do inverno reside no lume".
Se lhe pedirem... não sabe explicar. Importa que ficou feliz.
Bom Ano, Boa Poesia.
Um abraço
e como não há nada melhor que fazer alguém feliz também eu fiquei feliz! :)
e sempre na expectativa dos poemas que nos vai trazendo,
muito obrigada e Feliz Ano Novo!
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