Vladimir Kush

Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)

Rumi

A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.

Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI




sábado, 19 de dezembro de 2009

"Sonetos dos Portugueses"

Em 1845/6 Elizabeth Barrett Browning escrevia sonetos àquele que viria a ser o seu marido, mas não lhos deu a conhecer senão três anos depois de casarem. O marido achou que deviam ser publicados e ela, para os disfarçar, sugeriu que fossem apresentados como traduções de bósnio, mas ele preferiu chamar-lhes "Sonetos dos Portugueses" porque ela admirava Camões e já tinha publicado o poema "Catarina a Camões".

Em "A Garganta da Serpente" podem ler-se traduções de alguns Sonetos, feitas por Sérgio Duarte e Manuel Bandeira, assim como a tradução de "Catarina a Camões" feita por Fernando Pessoa.

A imagem veio daqui.

2 comentários:

teresa disse...

Interessante referência, esta a E.Browning. O soneto traduzido por Manuel Bandeira dá, uma vez mais, força à ideia de que a poesia com qualidade traduzida por bons poetas não se enquadra tanto no chavão tradutore traditore.
Ainda hoje as nossas melhores editoras de poesia assim procedem:)

almariada disse...

é verdade, teresa, há traduções extraordinárias! os sonetos de Shakespeare traduzidos por Vasco Graça Moura são inacreditavelmente fiéis! um milagre! :)