Em 1845/6 Elizabeth Barrett Browning escrevia sonetos àquele que viria a ser o seu marido, mas não lhos deu a conhecer senão três anos depois de casarem. O marido achou que deviam ser publicados e ela, para os disfarçar, sugeriu que fossem apresentados como traduções de bósnio, mas ele preferiu chamar-lhes "Sonetos dos Portugueses" porque ela admirava Camões e já tinha publicado o poema "Catarina a Camões".
Em "A Garganta da Serpente" podem ler-se traduções de alguns Sonetos, feitas por Sérgio Duarte e Manuel Bandeira, assim como a tradução de "Catarina a Camões" feita por Fernando Pessoa.
A imagem veio daqui.
2 comentários:
Interessante referência, esta a E.Browning. O soneto traduzido por Manuel Bandeira dá, uma vez mais, força à ideia de que a poesia com qualidade traduzida por bons poetas não se enquadra tanto no chavão tradutore traditore.
Ainda hoje as nossas melhores editoras de poesia assim procedem:)
é verdade, teresa, há traduções extraordinárias! os sonetos de Shakespeare traduzidos por Vasco Graça Moura são inacreditavelmente fiéis! um milagre! :)
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