O doce de laranja amarga tornara-se uma graça comum. No dia em que o cozinheiro inglês recebera ordens de fazer marmelada, utilizara laranjas amargas em lugar de marmelos. O resultado era uma pasta que pelo menos as papilas gustativas da rainha odiavam, mas que, estranhamente, os ingleses pareciam apreciar. Ou, pelo menos, e era essa a fonte do divertimento, não tinham coragem de cuspir, julgando tratar-se de um prato "very typical" de Portugal.
Isabel Stilwell, Catarina de Bragança, p. 439, A Esfera dos Livros, Lisboa, 2008
A fotografia vem de uma receita de orange marmalade feita com clementinas.
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