The Mill on the Floss foi publicado por George Eliot, aliás Mary Ann Evans, em 1860, em Inglaterra.
Este excerto é da edição da Portugália Editora, tradução de Cabral do Nascimento, publicada em Janeiro de 1969, com o título "O MOINHO À BEIRA DO RIO", p. 290:
Mas a mais forte de todas as razões foi o amor daquela terra, onde brincara quando era rapaz, como Tom fizera também depois. Os Tullivers tinham vivido nesse lugar desde várias gerações, e ele muitas vezes escutara, sentado num tamborete, nas longas noites de Inverno, seu pai falar do velho moinho meio construído de madeira, que existia antes das grandes cheias que o danificaram e que seu avô teve que apear para edificar outro. Quando se sentiu em estado de andar e de ir rever todas essas velhas relíquias, compreendeu a força que o ligava ao lar como parte essencial da sua vida. Não admitia sequer a ideia de viver noutra parte senão aqui, onde sabia o som de cada porta e a forma e a cor de cada telhado, as nódoas do tempo e a ondulação dos outeiros, porque os seus sentidos, desenvolvendo-se, se alimentaram de tudo isso.
1 comentário:
O som das portas, a forma dos telhados, as nódoas... certamente o cheiro da comida... toda uma poética do-lugar...
Um abraço bem apertado também!
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