Na Finlândia:
«Chegou o domingo. Um daqueles húmidos domingos de Abril em que já não podia andar-se sem perigo por cima do gelo. Aqui e além tinham-se formado fendas na crosta do lago e até já pequenos blocos se iam desagregando. Passara o inverno. Das goteiras dos telhados escorria a água, fazendo no gelo pequenas covas. A temperatura baixava com a aproximação do crepúsculo e começavam imperceptivelmente a formar-se delicadas estalactites nos cantos das goteiras. De manhã o Sol brilhava nos pingentes de gelo, nas folhas dos álamos e nas frontarias das casas.»
Frans Eemil Sillanpää, Silja, Editorial Inquérito, 1969, p. 140
fotografia de Lavonardo, aqui
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