Uma florista disse-me que se chama a estas flores Novelos de Nossa Senhora.
Pela internet soube que são também conhecidas como Noveleiros ou Bolas-de-neve e podem ser confundidas com as Hortênsias.
Imagem e informações aqui.
Vladimir Kush
Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)
Rumi
A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Yuri Nikulin
Inaugurado no ano 2000 em Moscovo este é o monumento ao palhaço, actor cómico e também cantor, mais famoso da Rússia: Yuri Nikulin. A escultura é baseada no filme "A Prisioneira do Cáucaso"
(Kavkazskaya plennitsa) uma comédia soviética de 1967.
Escultor: Alexander Rukavishnikov
Fotografia aqui.
Informações sobre o monumento aqui.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Iniji (Henri Michaux)
(Este poema tem feito parte da página inicial deste Blog quase desde o início. Quero agora removê-lo. Publico-o aqui para que possa continuar a ser encontrado mas já não esteja sempre visível.)
Não pode mais, Iniji
Esfinges, esferas, falsos signos,
obstáculos no caminho de Iniji
Movem-se margens
Fundações afundam-se
Mundo. Não mundo
só o amálgama
As pedras já não sabem ser pedras
Entre todos os leitos da terra
onde está o leito de Iniji?
Menina
pá pequena
Iniji não pode fazer força
Um corpo tem a lembrança excessiva de outro corpo
um corpo já não tem imaginação
não tem paciência com nenhum outro corpo
Fluidos, fluidos
tudo o que passa
passa sem parar
passa
Ariadne mais fina que o seu fio
não consegue reencontrar-se
Vento
sopra vento em Arraô
vento
Ananoá Iniji
Anâã Animá Iniji
Orrenaniâã Iniji
e Iniji inanimada
Sai meio corpo
meio corpo morto
Ananejá Iniji
Anajetá Iniji
Anamajetá Iniji
A bilha não entorna a ciência
O fogo não derrama o leite
A chave,
onde está a chave?
Os insectos passam-na uns aos outros
As vassouras varrem-na
Tu sim, tu; mas eu não tem
Eva sou eu
orfã da ideia
saída, portas fechadas
Já não agarra, Iniji
Iniji fala com palavras
que não são as suas palavras
Djã
Djã Djã
Djã dã dã
que tornam Iniji inânime
sem regresso nos carris de Irritilili
Quantos vespões no verão da sua cabeça
Não te detenhas nele, Iniji
Se tu vais Njeu
Njá vá dá
Se tu não njá
njarrá rá vais
Reboques
que a rebocam
que ela reboca
Aonde regressar?
Foi-se o coração do quarto
Repetição sempre repetida
Oh Dormir, dormir numa ânfora
Paralisia nas águas
Paralisia nos campos
Sofre-se aqui a suprema fealdade
o ataque das agulhas voadoras
O avesso do perfume, não sabem, eles
O raio não é feito para cabeças de crianças
mas está lá
recreando-se, para ele, para nada, para criar um trovão
As montanhas de Niniji estão condenadas
Recôncavos, depressões, poços
Segundo o mundo, os males
Fechou-se a porta das viagens
no túmulo jaz Iniji
Misturados ao insalubre dos fundos
contrários caracteres ficaram nela,
o torturante do fogo junto ao monótono da água
junto ao inconsistente, ao imperceptível do ar.
E sempre
o corpo sem vida como a rotação da mó
Lá onde não exite nenhuma clareira
nascentes, oferendas
os infindáveis bordados da teia da aranha invisível
tecem árvores com os meus pensamentos
não posso fazer nada
Somente as amarguras grandes
somente a contínua continuação
As escalas devoram a melodia
debaixo do tecto, o telhado
debaixo do soalho, o leito
na estopa os sinos
Uma salamandra devorou o meu fogo...
Este coração já não se entende com os corações este coração
não reconhece ninguém na turba dos corações
Corações cheios de gritos, de ruídos,
de bandeiras
este coração não é desenvolto com estes corações
este coração esconde-se destes corações
este coração não se compraz com estes corações.
Oh cortinas, cortinas e ninguém vê Iniji
Stella, Stella constelada
já te não levantas para mim, Aurora
Tão pesados
tão pesados
tão taciturnos seus monumentos
tão impérios, tão quadriláteros
tão esmagadores bárbaros, tão vociferantes,
e nós tão nenúfar
tão espiga ao vento
tão longe do cortejo
tão mal na cerimónia
tão pouco da nossa idade e tanto a passear
tão farinha
tão peneirada
e sempre na peneira
asas de morcego
batendo sempre contra a cara
Bifurcações
e desuniu-se o uno
liames ligam lugares Lorenzo
O cisne erguido ao rés das águas não disse «minha filha»
Porque os gelos
porque a fuga dos espíritos
aconteceu
Quem agora há-de aportar à ilha?
As formas fogem em farrapos
mergulham, alongam-se, deformam-se
luas nos bordos de uma nuvem negra.
Tiram-se as luvas cheias de sangue
tira-se a camisa cheia de sangue
ah lasciate
lasciate
Silêncio
silêncio
Deixai-me nadar pelas paredes fora
Ouço murmúrios que me chamam
É ele. É o momento.
Enfim!
Espelhos recolhem-nos
Espelhos trocam-nos
a perdida deste mundo, a morte do outro mundo
Deixai-nos
Rorraá Roá Roarrá Rorrâã
Hoarre hoâã
Tornou-se depois tudo tão duro
tão detestável
velha mão nodosa
sobre um rosto de têmporas raiadas de veias
outrora
o rio de júbilo não tinha o leito ressequido
Iniji não vivia ainda atrás das portas de chumbo
Não acontecera ainda.
Vida, extremidade de um galho...
Ah o terrível, o trémulo que tão fácil dissipa o universo inteiro
Estes esgares à minha roda
sempre, sempre
que desejam eles?
Papéis sempre sempre redistribuídos
perdizes, folhas, loucas
Vapor
apenas vapor
pode acaso o vapor voltar a ser migração?
o fio passa
repassa
fio sem fim a fiar-se
casulo que me enclausura
Ah! O Juízo
sofrida sentença semelhante à síncope
vagas fustigantes
dedos aduncos
tudo são tormentos para a órfã
Iniji hóspeda efémera das covas,
pais, pinças, palavras
Eis a estrada longínqua que não vem de volta.
Dorme o seio de onde jorrou o leite.
Apagou-se o contorno... e a opala...
Ficou a sombra só o suspiro dos lábios
Vem, vem, vento de Aúrraú
tu, vem!
Herberto Helder, poemas mudados para português, in "Poesia Toda", p. 469, Assírio & Alvim, 1996
Não pode mais, Iniji
Esfinges, esferas, falsos signos,
obstáculos no caminho de Iniji
Movem-se margens
Fundações afundam-se
Mundo. Não mundo
só o amálgama
As pedras já não sabem ser pedras
Entre todos os leitos da terra
onde está o leito de Iniji?
Menina
pá pequena
Iniji não pode fazer força
Um corpo tem a lembrança excessiva de outro corpo
um corpo já não tem imaginação
não tem paciência com nenhum outro corpo
Fluidos, fluidos
tudo o que passa
passa sem parar
passa
Ariadne mais fina que o seu fio
não consegue reencontrar-se
Vento
sopra vento em Arraô
vento
Ananoá Iniji
Anâã Animá Iniji
Orrenaniâã Iniji
e Iniji inanimada
Sai meio corpo
meio corpo morto
Ananejá Iniji
Anajetá Iniji
Anamajetá Iniji
A bilha não entorna a ciência
O fogo não derrama o leite
A chave,
onde está a chave?
Os insectos passam-na uns aos outros
As vassouras varrem-na
Tu sim, tu; mas eu não tem
Eva sou eu
orfã da ideia
saída, portas fechadas
Já não agarra, Iniji
Iniji fala com palavras
que não são as suas palavras
Djã
Djã Djã
Djã dã dã
que tornam Iniji inânime
sem regresso nos carris de Irritilili
Quantos vespões no verão da sua cabeça
Não te detenhas nele, Iniji
Se tu vais Njeu
Njá vá dá
Se tu não njá
njarrá rá vais
Reboques
que a rebocam
que ela reboca
Aonde regressar?
Foi-se o coração do quarto
Repetição sempre repetida
Oh Dormir, dormir numa ânfora
Paralisia nas águas
Paralisia nos campos
Sofre-se aqui a suprema fealdade
o ataque das agulhas voadoras
O avesso do perfume, não sabem, eles
O raio não é feito para cabeças de crianças
mas está lá
recreando-se, para ele, para nada, para criar um trovão
As montanhas de Niniji estão condenadas
Recôncavos, depressões, poços
Segundo o mundo, os males
Fechou-se a porta das viagens
no túmulo jaz Iniji
Misturados ao insalubre dos fundos
contrários caracteres ficaram nela,
o torturante do fogo junto ao monótono da água
junto ao inconsistente, ao imperceptível do ar.
E sempre
o corpo sem vida como a rotação da mó
Lá onde não exite nenhuma clareira
nascentes, oferendas
os infindáveis bordados da teia da aranha invisível
tecem árvores com os meus pensamentos
não posso fazer nada
Somente as amarguras grandes
somente a contínua continuação
As escalas devoram a melodia
debaixo do tecto, o telhado
debaixo do soalho, o leito
na estopa os sinos
Uma salamandra devorou o meu fogo...
Este coração já não se entende com os corações este coração
não reconhece ninguém na turba dos corações
Corações cheios de gritos, de ruídos,
de bandeiras
este coração não é desenvolto com estes corações
este coração esconde-se destes corações
este coração não se compraz com estes corações.
Oh cortinas, cortinas e ninguém vê Iniji
Stella, Stella constelada
já te não levantas para mim, Aurora
Tão pesados
tão pesados
tão taciturnos seus monumentos
tão impérios, tão quadriláteros
tão esmagadores bárbaros, tão vociferantes,
e nós tão nenúfar
tão espiga ao vento
tão longe do cortejo
tão mal na cerimónia
tão pouco da nossa idade e tanto a passear
tão farinha
tão peneirada
e sempre na peneira
asas de morcego
batendo sempre contra a cara
Bifurcações
e desuniu-se o uno
liames ligam lugares Lorenzo
O cisne erguido ao rés das águas não disse «minha filha»
Porque os gelos
porque a fuga dos espíritos
aconteceu
Quem agora há-de aportar à ilha?
As formas fogem em farrapos
mergulham, alongam-se, deformam-se
luas nos bordos de uma nuvem negra.
Tiram-se as luvas cheias de sangue
tira-se a camisa cheia de sangue
ah lasciate
lasciate
Silêncio
silêncio
Deixai-me nadar pelas paredes fora
Ouço murmúrios que me chamam
É ele. É o momento.
Enfim!
Espelhos recolhem-nos
Espelhos trocam-nos
a perdida deste mundo, a morte do outro mundo
Deixai-nos
Rorraá Roá Roarrá Rorrâã
Hoarre hoâã
Tornou-se depois tudo tão duro
tão detestável
velha mão nodosa
sobre um rosto de têmporas raiadas de veias
outrora
o rio de júbilo não tinha o leito ressequido
Iniji não vivia ainda atrás das portas de chumbo
Não acontecera ainda.
Vida, extremidade de um galho...
Ah o terrível, o trémulo que tão fácil dissipa o universo inteiro
Estes esgares à minha roda
sempre, sempre
que desejam eles?
Papéis sempre sempre redistribuídos
perdizes, folhas, loucas
Vapor
apenas vapor
pode acaso o vapor voltar a ser migração?
o fio passa
repassa
fio sem fim a fiar-se
casulo que me enclausura
Ah! O Juízo
sofrida sentença semelhante à síncope
vagas fustigantes
dedos aduncos
tudo são tormentos para a órfã
Iniji hóspeda efémera das covas,
pais, pinças, palavras
Eis a estrada longínqua que não vem de volta.
Dorme o seio de onde jorrou o leite.
Apagou-se o contorno... e a opala...
Ficou a sombra só o suspiro dos lábios
Vem, vem, vento de Aúrraú
tu, vem!
Herberto Helder, poemas mudados para português, in "Poesia Toda", p. 469, Assírio & Alvim, 1996
quarta-feira, 27 de junho de 2012
numeração georgiana
Tal como o sistema décimal se baseia no 10 o sistema de numeração vigesimal baseia-se no 20. O sistema vigesimal mais famoso é, provavelmente, o sistema maia. No entanto este sistema ocorre ou ocorreu noutras línguas e noutros continentes, incluindo a Europa.
A numeração francesa conserva vestígíos do sistema vigesimal:
vingt quer dizer 20
quatre-vingts 4x20
quatre-vingt-dix (4x20)+10
A numeração georgiana é completamente vigesimal até 99:
otsi quer dizer 20
otsdaati 20+10
ormotsi 2x20
ormotsdaati (2x20)+10
samotsi 3x20
samotsdaati (3x20)+10
otkhmotsi 4x20
otkhmotsdaati (4x20)+10
ver a numeração georgiana até 100 aqui
A numeração francesa conserva vestígíos do sistema vigesimal:
vingt quer dizer 20
quatre-vingts 4x20
quatre-vingt-dix (4x20)+10
A numeração georgiana é completamente vigesimal até 99:
otsi quer dizer 20
otsdaati 20+10
ormotsi 2x20
ormotsdaati (2x20)+10
samotsi 3x20
samotsdaati (3x20)+10
otkhmotsi 4x20
otkhmotsdaati (4x20)+10
ver a numeração georgiana até 100 aqui
terça-feira, 26 de junho de 2012
no quinto dia do quinto mês
A Festa dos Barcos Dragões é celebrada na China com corridas de barcos, no quinto dia do quinto mês lunar - donde também é conhecida como a Festa do Duplo Quinto. Este ano celebrou-se há 3 dias, no dia 23 de Junho. Fotografia e mais informações, em inglês, aqui.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
um dia na quinta
«Em Junho eu e os meus amigos do trabalho fomos para Mitaka, que é um subúrbio de Tóquio para passar um dia numa quinta. No Japão ir para uma quinta privada apanhar vegetais e frutas é um dos passatempos típicos da estação. Muitas quintas privadas oferecem este tipo de serviço em que se apanha os próprios vegetais ou frutas e depois paga-se à hora ou consoante a quantidade que se apanha ou come. Há muitos pacotes temáticos como "ichigo gari" - apanhe os seus próprios morangos e também há pacotes gerais em que se vai para uma quinta e se faz o que se quer. Pode-se apanhar qualquer vegetal, desde que esteja pronto, comê-lo ou grelhá-lo numa tenda próxima. Foi essa a viagem que fizemos. Apanhámos e comemos uma quantidade de milho, alho, cebolas, tomates, couves, berinjelas, batatas, etc. e depois trouxemos muitos para casa."
Excerto da entrada de 27 de Outubro de 2011 do Blog Tokioholic
Excerto da entrada de 27 de Outubro de 2011 do Blog Tokioholic
sábado, 23 de junho de 2012
Voyager 1 na Última Fronteira
A Voyager 1 aproxima-se da saída do Sistema Solar. Lançada em 1977 será a primeira máquina a enviar dados sobre o ambiente fora da esfera magnética criada pelo Sol. Ainda não se sabe quando é que isso realmente acontecerá mas parece estar para breve.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Herch Moysés Nussenzveig
Herch Moysés Nussenzveig, físico brasileiro, deu uma entrevista, em Julho de 2008, à Revista Ciência e Cultura [online] que está no site da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência: aqui.
Queria fazer uma citação que desse vontade de ler esta entrevista mas acabei por não ser capaz de escolher a melhor. Há tantos motivos pelos quais vale a pena ler este texto que nem sei por onde começar. Deslumbrada deixo-vos o link e o convite: leiam-na.
Queria fazer uma citação que desse vontade de ler esta entrevista mas acabei por não ser capaz de escolher a melhor. Há tantos motivos pelos quais vale a pena ler este texto que nem sei por onde começar. Deslumbrada deixo-vos o link e o convite: leiam-na.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
olhos claros e cabelos ruivos
"Os Etíopes dizem que os seus deuses são de nariz achatado e negros, os Trácios, que os seus têm os olhos claros e o cabelo ruivo."
Xenófanes de Cólofon (c. 570 a c. 475 a. C.)
in: G. S. Kirk, J. E. Raven, M. Schofield, "Os Filósofos Pré-Socráticos", fr. 168, p. 173, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1994
A imagem é a menos destruída de um conjunto de imagens num túmulo trácio no Monte Ostrusha (могила Оструша), Bulgária, descoberto em 1993 e datado do séc. IV a. C.
Xenófanes de Cólofon (c. 570 a c. 475 a. C.)
in: G. S. Kirk, J. E. Raven, M. Schofield, "Os Filósofos Pré-Socráticos", fr. 168, p. 173, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1994
A imagem é a menos destruída de um conjunto de imagens num túmulo trácio no Monte Ostrusha (могила Оструша), Bulgária, descoberto em 1993 e datado do séc. IV a. C.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
a Natureza
não precisa de palavras
os sons não têm nomes
não é preciso pedir, a Natureza dá
posso amar e sentir-me amada pela Natureza
a Natureza não me diz o que devo fazer
a Natureza permite-me desejar
e fazer o que desejo
desejo agradecer e sinto-me grata
os sons não têm nomes
não é preciso pedir, a Natureza dá
posso amar e sentir-me amada pela Natureza
a Natureza não me diz o que devo fazer
a Natureza permite-me desejar
e fazer o que desejo
desejo agradecer e sinto-me grata
sábado, 16 de junho de 2012
das 9h à 1h e das 3h às 7h
Em Portugal as lojas costumam estar abertas das 9h à 1h e das 3h às 7h.
Tradicionalmente estas horas chamam-se em chinês da Serpente (9 - 11) e do Cavalo (11 - 1), do Macaco (3 - 5) e do Galo (5 - 7).
Ver aqui os nomes de todas as horas (deve haver sites com esta informação em português mas faço link para este, em inglès, porque não tem interpretações associadas - as direcções indicadas são as do Sol).
Tradicionalmente estas horas chamam-se em chinês da Serpente (9 - 11) e do Cavalo (11 - 1), do Macaco (3 - 5) e do Galo (5 - 7).
Ver aqui os nomes de todas as horas (deve haver sites com esta informação em português mas faço link para este, em inglès, porque não tem interpretações associadas - as direcções indicadas são as do Sol).
sexta-feira, 15 de junho de 2012
vespa
Hoje de manhã vi um insecto destes pela primeira vez, agora sei que é uma vespa fêmea.
A vespa que eu vi vinha a voar, assustou um homem que ia à minha frente no passeio e pousou na parede de uma loja. O homem achou que com estas cores devia ser um insecto muito mau e perigoso e chamou a atenção de outros homens.
Um desses homens matou a vespa.
A vespa que eu vi vinha a voar, assustou um homem que ia à minha frente no passeio e pousou na parede de uma loja. O homem achou que com estas cores devia ser um insecto muito mau e perigoso e chamou a atenção de outros homens.
Um desses homens matou a vespa.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
A casa de chá japonesa
A casa de Chá Japonesa (O Restaurante Social) slide pintado à mão publicado por K. Tamamura, 1906
aqui
aqui
quarta-feira, 13 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Maria Keil
«Na vida é preciso alguma vibração. Ainda temos que encontrar essa vida.»
Maria Keil
Silves, 1914 - Lisboa, 2012
Maria Keil
Silves, 1914 - Lisboa, 2012
domingo, 10 de junho de 2012
segundo o amor tiverdes, tereis o entendimento
Enquanto quis Fortuna que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Porém, temendo Amor que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento,
Escureceu-me o engenho co'o tormento,
Para que seus enganos não disesse
Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades! Quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são e não defeitos;
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.
Luís de Camões
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Porém, temendo Amor que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento,
Escureceu-me o engenho co'o tormento,
Para que seus enganos não disesse
Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades! Quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são e não defeitos;
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.
Luís de Camões
sexta-feira, 8 de junho de 2012
passear bebés
"Um Registo Fotográfico da Vida na Alemanha de Leste"
Fotografia de Manfred Beier
Berlim Leste, Julho de 1970
Fotografia de Manfred Beier
Berlim Leste, Julho de 1970
quarta-feira, 6 de junho de 2012
gostam de ver os outros felizes
"As crianças são muito espertas, oh se são! E gostam de ver os outros felizes."
Matilde Rosa Araújo, O Gato Dourado
Matilde Rosa Araújo, O Gato Dourado
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Real Gabinete Português de Leitura
O Real Gabinete Português de Leitura no Rio de Janeiro foi inaugurado no dia 10 de Setembro de 1887 pela Princesa Isabel e seu marido, o Conde d'Eu, é a única biblioteca fora do território português que recebe um exemplar de todas as obras impressas em Portugal
mais informação e fotografias aqui
mais informação e fotografias aqui
sexta-feira, 1 de junho de 2012
pão e água
O kvas tem que ser bebido fresco, antes de azedar. Nos meses de verão era frequente ver reboques como este a vender kvas nas ruas nos países do leste europeu. Caíram em desuso com a queda da União Soviética mas estão a voltar a aparecer.
Subscrever:
Mensagens (Atom)