A avó materna era a mais bonita e asseada menina daqueles lugares da Serra. Tinha um quarto só para ela, onde não havia pulgas, numa casa cheia delas. Merecia casar com o rapaz mais bonito e rico da região e era isso que esperava. Em vez disso quem se apaixonou por ela foi o rapaz mais bonito mas não tão rico. Embora tenha conseguido que ele comprasse uma casa com terreno e árvores para viverem para sempre, nunca se livrou do desgosto de não ter casado com o rapaz mais rico.
A avó paterna ficou órfã de mãe quando era criança e teve que cuidar das irmãs e dos irmãos porque o pai não lhes ligava nenhuma. Ela odiava o pai de tal maneira que quando cresceu até mudou de apelido. Uma das irmãs tinha um namorado que ia embarcar num navio para África e pediu a um amigo que fosse com ele despedir-se dela e garantir que esperaria pelo seu regresso para casarem. Esse amigo confundiu os nomes das irmãs. Apaixonou-se pela namorada do amigo pensando que se tinha apaixonado pela irmã. De África mandaram cartas de amor. Quando regressaram casaram com a que tinha o nome para quem tinham escrito. A avó detestou o marido quase tanto como tinha detestado o pai e nunca aprendeu a ler.
A avó paterna ficou órfã de mãe quando era criança e teve que cuidar das irmãs e dos irmãos porque o pai não lhes ligava nenhuma. Ela odiava o pai de tal maneira que quando cresceu até mudou de apelido. Uma das irmãs tinha um namorado que ia embarcar num navio para África e pediu a um amigo que fosse com ele despedir-se dela e garantir que esperaria pelo seu regresso para casarem. Esse amigo confundiu os nomes das irmãs. Apaixonou-se pela namorada do amigo pensando que se tinha apaixonado pela irmã. De África mandaram cartas de amor. Quando regressaram casaram com a que tinha o nome para quem tinham escrito. A avó detestou o marido quase tanto como tinha detestado o pai e nunca aprendeu a ler.
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