Há quinze dias fui a Berlim. À chegada ao aeroporto, no corredor de "nada a declarar" vejo à minha frente dois passageiros negros de meia-idade serem detidos por um funcionário (ou polícia?) que quando me estou a aproximar interroga em inglês e com alguma arrogância: "só falam francês?" e ofereço-me, também em inglês, para traduzir.
O agente alemão pergunta-me se falo francês, digo-lhe que sim e ele pergunta, certo já que a resposta seria negativa se falo alemão. Dizemos ao mesmo tempo que falo inglês e ele não pode negar que compreende inglês. Pede-me então que pergunte porque é que vieram, o que eu faço. Eles respondem que vieram para uma Feira e dizem o nome da Feira, uma palavra que eu não compreendo e peço que repitam. Digo então em inglês ao que vieram mas o agente alemão já tinha compreendido o nome da Feira. Em francês os interrogados acrescentam que já o ano passado tinham vindo a essa Feira, o que eu também traduzo. Fomos mandados avançar com um gesto por um agente já desinteressado. Ao lado deste estava uma mulher também fardada e armada que me pareceu pouco à-vontade.
Quando avançámos tentei sorrir aos passageiros que só falavam francês mas eles continuavam carrancudos e evitaram o meu olhar.
A fotografia não é minha - não me ocorreu tirar fotografias - encontrei-a aqui.
O agente alemão pergunta-me se falo francês, digo-lhe que sim e ele pergunta, certo já que a resposta seria negativa se falo alemão. Dizemos ao mesmo tempo que falo inglês e ele não pode negar que compreende inglês. Pede-me então que pergunte porque é que vieram, o que eu faço. Eles respondem que vieram para uma Feira e dizem o nome da Feira, uma palavra que eu não compreendo e peço que repitam. Digo então em inglês ao que vieram mas o agente alemão já tinha compreendido o nome da Feira. Em francês os interrogados acrescentam que já o ano passado tinham vindo a essa Feira, o que eu também traduzo. Fomos mandados avançar com um gesto por um agente já desinteressado. Ao lado deste estava uma mulher também fardada e armada que me pareceu pouco à-vontade.
Quando avançámos tentei sorrir aos passageiros que só falavam francês mas eles continuavam carrancudos e evitaram o meu olhar.
A fotografia não é minha - não me ocorreu tirar fotografias - encontrei-a aqui.
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