Vladimir Kush

Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)

Rumi

A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.

Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI




segunda-feira, 30 de junho de 2008

Não compreendo

"Não compreendo mas parece haver um lugar vazio para mim neste universo." Encontrei esta frase, em inglês, há tempos, no cabeçalho de um blog da Malásia - entretanto já lá não está... A fotografia foi tirada no Djibouti.

sábado, 28 de junho de 2008

Quando uma palavra é demais

"Quando estás confus@ e chei@ de dúvidas, nem um milhar de livros de escrituras chegam. Quando alcançaste a compreensão, até uma palavra é demais." Fen Yang

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Mundo

CANTAR A LEI - a canção "djangar" de Kalmykia

«Desde o início a vida tradicional dos Kalmyks era nómada. Hoje os Kalmyks tornaram-se sedentários e terminaram a sua vida nómada. Ocorreu uma mudança psicológica, uma mudança de estilo de vida entre os Kalmyks, que foi seguida de crise social. Hoje, precisamos de estudar a nossa cultura mais profundamente, preservar os nossos poemas épicos, preservar a nossa vida nómada e a nossa criação de gado, a nossa alimentação, tudo o que herdámos dos nossos antepassados. Todas as regras estão escritas no "djangar". » Okna Tsagan Zam

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Como fazer coisas com palavras

As palavras não dizem necessariamente coisas («verdadeiras» ou «falsas»); muitas vezes as palavras fazem coisas. São actos. "To feel the firm ground of prejudice slipping away is exhilarating, but brings its revenges." J. L. Austin, "How to do things with words" A filosofia de John Austin no teatro S. Luís. Mas não se podia comprar bilhete pela internet nem reservar pelo telefone e como não moro em Lisboa não consegui ver. Fica o louvor pela iniciativa. Fica também o espectáculo que imaginei. Fica ainda o livro, que mandei vir da Amazon e ainda não acabei de ler.

Libertar o Tibete dos seus libertadores

O governo chinês invadiu e governa o Tibete dizendo que libertou o povo da opressão e do atraso em que se encontrava. Os tibetanos não acreditam, não pediram nem agradecem esta libertação. O povo tibetano precisa de ajuda para se libertar dos seus libertadores. O governo chinês governa ou oprime? O governo chinês é tão bom que anda pelo mundo a libertar oprimidos? Ser chinês é ser actual e ser tibetano é ser atrasado? Em relação a quê? Etc. A linguagem é cómica e trágica. O menino de seis anos que foi raptado em 1995 com a sua família por ter sido reconhecido como reencarnação pelos budistas tibetanos foi substituído por um outro menino da mesma idade que o governo chinês diz que é a verdadeira reencarnação. Não é apenas a linguagem que é cómica e trágica.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Mandala de Tara Verde

Ser mãe é irracional ;) Não ter filhos é racional. Justifica-se com excelentes argumentos. Donde se deduz que a racionalidade quer dizer vontade de ser estéril. A vontade de ser estéril é sinónimo de vontade de poder, vontade de enriquecer, vontade de chegar mais alto, mais longe e mais depressa. Ou seja: filosofia, política e desporto.