"Marcela é mantida ‘viva’ às custas de um tronco cerebral rudimentar, mas altamente medicalizado. Ela nunca chegará a ser um ser humano pleno e autônomo. É uma carga social familiar na qual estão sendo aplicadas medidas extraordinárias de reanimação e manutenção de vida vegetativa sem finalidade, impedindo de deixar a natureza seguir o seu ciclo natural. Tais medidas são caras diante da limitação e da exigüidade de recursos disponíveis para a saúde pública. Para quê? As mulheres devem ser obrigadas a dedicar 24 por dia para manter vivos troncos cerebrais que jamais chegarão à plenitude da vida? É isso que as mulheres desejam? Não tenho nada contra se uma família, ou a Igreja, queira bancar esse tipo de coisa, mas que o façam com seus próprios recursos. Vejo como uma imoralidade que o dinheiro público sirva para esta encenação, enquanto um número incalculável de bebês viáveis morrem por falta desses mesmos cuidados."
Vladimir Kush
Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)
Rumi
A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Encenar uma não-ficção
"Marcela é mantida ‘viva’ às custas de um tronco cerebral rudimentar, mas altamente medicalizado. Ela nunca chegará a ser um ser humano pleno e autônomo. É uma carga social familiar na qual estão sendo aplicadas medidas extraordinárias de reanimação e manutenção de vida vegetativa sem finalidade, impedindo de deixar a natureza seguir o seu ciclo natural. Tais medidas são caras diante da limitação e da exigüidade de recursos disponíveis para a saúde pública. Para quê? As mulheres devem ser obrigadas a dedicar 24 por dia para manter vivos troncos cerebrais que jamais chegarão à plenitude da vida? É isso que as mulheres desejam? Não tenho nada contra se uma família, ou a Igreja, queira bancar esse tipo de coisa, mas que o façam com seus próprios recursos. Vejo como uma imoralidade que o dinheiro público sirva para esta encenação, enquanto um número incalculável de bebês viáveis morrem por falta desses mesmos cuidados."
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