Vladimir Kush
Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)
Rumi
A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Nossa Senhora do O (?)
palavras-chave:
Amor ao vazio,
cultura,
divino,
educação,
estados de espírito,
fecundidade,
fertilidade,
ideias,
imortal,
início,
intemporal,
lá,
mãe,
mulheres,
nada,
natureza,
poesia,
serenidade,
vida
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
no limiar entre acreditar e brincar
«Ele estava sempre nesse limiar entre acreditar e brincar com isso»
Teresa Rita Lopes, sobre Fernando Pessoa
Entrevista ao jornal Sol, 17 de Fevereiro de 2016
Teresa Rita Lopes, sobre Fernando Pessoa
Entrevista ao jornal Sol, 17 de Fevereiro de 2016
sábado, 13 de fevereiro de 2016
Vitas - Nevoeiro Azul (escuro) 13.02.2016
Пришел туман постучал в дома
Шалью синею обнял сад
Так уж было раз в предрассветный час
Было несколько лет назад
Пришел туман, свел меня с ума
Отогнать его нету сил - он растаял сам
И на небесах точку синюю погасил
Синий туман похож на обман
Похож на обман синий туман, синий туман
Синий туман похож на обман
Похож на обман синий туман, синий туман
Пришел туман он когда в дурман
Ох, как кружится голова
Так уж было раз у двоих у нас
Все слова, одни все слова
Пришел туман, постучал в дома
Уходи туман, уходи, все давно прошло
На душе светло и печали все позади
Синий туман похож на обман
Похож на обман синий туман, синий туман
Синий туман похож на обман
Похож на обман синий туман, синий туман
Синий туман похож на обман
Похож на обман синий туман, синий туман
Синий туман
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
lago dos cisnes
Популярная астрономия (Astronomia Popular) Fotografia de: Сигеми Намазава (Shigemi Namazava) 12 de Fevereiro de 2016 |
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
bruxelenses
Levantei-me então. Os viajantes queixam-se dos hotéis estrangeiros, da nudez dos quartos que se encontram e da falta de conforto; o meu pareceu-me soberbo e muito alegre. Tinha magnificas janelas, com grandes vidros, tão limpos e tão claros! Havia um lindo espelho sobre um toucador, outro, enorme, sobre a chaminé! O chão era tão brilhante! Saí do quarto logo que me vesti; os degraus da escada, todos de mármore, quase me inspiravam respeito. No primeiro andar encontrei uma criada; calçava tamancos, vestia um saiote vermelho muito curto, uma camisa de chita, possuía cara chata e um ar estúpido; falei-lhe em francês, respondeu-me em flamengo num tom rude mas correcto. Mas achei-a encantadora; não era, por certo, nem amável nem bonita, era pitoresca; lembrava-me certas figuras dos quadros holandeses que vira, outrora, em casa do meu tio Seacombe.
Entrei numa grande sala que me pareceu majestosa; o ladrilho era preto, assim como o fogão e quase todos os móveis; nunca me sentira tão disposto para a alegria como quando me sentei diante daquela mesa preta, coberta até meio com uma toalha, branca como uma mortalha, servindo-me do café que me trouxeram numa pequena cafeteira também preta. O fogão entristecer outros olhos que não fossem os meus, pela sua cor, mas espalhava um calor reconfortante. Dois cavalheiros estavam sentados perto dele e conversavam; impossível compreendê-los, de tal modo falavam com rapidez: no entanto, o francês, na sua boca, tinha, aos meus ouvidos, sons cheios de harmonia (não sentia ainda tudo o que tem de pavoroso a horrível pronúncia belga). Um daqueles senhores reconheceu imediatamente a que nação eu pertencia, provavelmente pelas palavras que disse ao criado, pois, ainda que inutilmente, eu persistia em falar francês com a execrável pronúncia do sul da Inglaterra. O senhor em questão, depois de me ter fixado uma ou duas vezes, chegou-se polidamente e dirigiu-me a palavra em inglês. Eu daria bastante para me exprimir em francês com a mesma facilidade. A sua frase correcta e fácil, a sua excelente pronúncia, fizeram nascer no meu espírito uma ideia bastante justa do carácter cosmopolita da capital da Bélgica, e, pela primeira vez, tive a evidência da aptidão para as línguas que reconheci, mais tarde, em quase todos os bruxelenses.
Charlotte Brontë, O Professor, p.75 e 76, Inquérito, Lisboa.
Entrei numa grande sala que me pareceu majestosa; o ladrilho era preto, assim como o fogão e quase todos os móveis; nunca me sentira tão disposto para a alegria como quando me sentei diante daquela mesa preta, coberta até meio com uma toalha, branca como uma mortalha, servindo-me do café que me trouxeram numa pequena cafeteira também preta. O fogão entristecer outros olhos que não fossem os meus, pela sua cor, mas espalhava um calor reconfortante. Dois cavalheiros estavam sentados perto dele e conversavam; impossível compreendê-los, de tal modo falavam com rapidez: no entanto, o francês, na sua boca, tinha, aos meus ouvidos, sons cheios de harmonia (não sentia ainda tudo o que tem de pavoroso a horrível pronúncia belga). Um daqueles senhores reconheceu imediatamente a que nação eu pertencia, provavelmente pelas palavras que disse ao criado, pois, ainda que inutilmente, eu persistia em falar francês com a execrável pronúncia do sul da Inglaterra. O senhor em questão, depois de me ter fixado uma ou duas vezes, chegou-se polidamente e dirigiu-me a palavra em inglês. Eu daria bastante para me exprimir em francês com a mesma facilidade. A sua frase correcta e fácil, a sua excelente pronúncia, fizeram nascer no meu espírito uma ideia bastante justa do carácter cosmopolita da capital da Bélgica, e, pela primeira vez, tive a evidência da aptidão para as línguas que reconheci, mais tarde, em quase todos os bruxelenses.
Charlotte Brontë, O Professor, p.75 e 76, Inquérito, Lisboa.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
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