Há um cometa visível a olho nu na constelação de Perseu. Vi-o ontem. Não parece um cometa porque não se vê cabeleira, mas há qualquer coisa de difuso em torno do que parece uma estrela. Sou mal tratada no emprego e tenho a casa sujíssima.
Vladimir Kush
Vladimir KUSH, Ripples on the Ocean, (Ondulações no Oceano)
Rumi
A vela do navio do ser humano é a fé.
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
Quando há uma vela, o vento pode levá-lo
A um lugar após outro de poder e maravilha.
Sem vela, todas as palavras são ventos.
Jalāl-ad-Dīn Muhammad RUMI
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Ampulheta metade preta
Era uma vez uma enorme ampulheta que se via de todo o lado e era metade branca e metade preta.
Um homem organizou um grande ajuntamento para dizer que a areia caia sempre da metade preta para a metade branca. Toda a gente concordou. Houve muitas palmas e “a areia cai sempre da metade preta” tornou-se um provérbio.
Quando a metade branca ficou cheia viraram a ampulheta. Um dia um homem ficou muitíssimo surpreendido ao verificar que, afinal, a areia caia não da metade preta mas na metade preta.
Convocou uma reunião para explicar que, com o tempo, o provérbio tinha sido mal transmitido e que a sua forma original era “a areia cai sempre na metade preta”. Toda a gente concordou. Houve muitas palmas e, com o tempo, ora era da ora era na que era considerado um enorme disparate.
A maior parte das pessoas não ligava nenhuma e dizia da ou na conforme calhava, só os sábios é que sabiam qual era exactamente a palavra certa e era por isso mesmo que eram sábios.
Quem virava a ampulheta não dizia nada.
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